Estado discute o cuidado a gestantes da Região Metropolitana com secretários de Porto Alegre, Gravataí e Canoas
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O cuidado às gestantes da Região Metropolitana foi tema de reunião, realizada na quinta-feira (18/4), entre a secretária da Saúde, Arita Bergmann, os secretários municipais de Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, de Canoas, Mauro Sparta, e de Gravataí, Régis Fonseca, e o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems), Cacildo Goulart Delabary.
Um dos pontos discutidos foi a ampliação dos ambulatórios para gestantes de alto risco em Alvorada e Cachoeirinha e a possibilidade de abertura de um ambulatório em Gravataí. Arita ressaltou que, desde a posse da nova gestão, o Hospital de Alvorada já retomou a realização de partos, contando com uma UTI neonatal e servindo de referência para as gestantes de Viamão.
Também foi avaliada a possibilidade de realizar uma reunião com representantes das maternidades de Porto Alegre para uma avaliação dos casos em que o parto pode ser realizado no município de origem da gestante ou referenciado para outro hospital da Região Metropolitana.
“Vamos fazer um trabalho forte com os gestores municipais, fortalecendo a importância do pré-natal para fixar a gestante na sua unidade básica durante o período de gestação e orientá-la a fazer o parto no hospital de referência. Com isso, Porto Alegre poderá dar atendimento às gestantes de alto risco e às demais que são da sua referência”, explicou a titular da Secretaria da Saúde (SES).
Ela destacou que o Estado, por meio do serviço Telessaúde, faz um trabalho de qualificação das filas de gestantes de alto risco. “Fazemos contato com a rede básica, orientamos e mostramos quais são os atendimentos e os cuidados que podem ser feitos lá no território, deixando para o atendimento em alto risco aquelas gestantes que de fato têm indicação para tal”, disse Arita.
Durante a reunião, também foi sugerido que as gestantes conheçam as maternidades dos municípios onde vivem. “Assim, vão verificar que os hospitais têm, sim, serviço de qualidade para fazer o parto e receber o bebê em um momento tão importante na vida de uma família”, ressaltou a secretária.
Texto: Ascom SES
Edição: Camila Cargnelutti/Secom