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Estado promove debate sobre o uso sustentável do patrimônio mineral com foco na transição energética justa

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Gabriel falando ao microfone em pé, ao lado de outros três homens sentados que participam da abertura do evento. Há uma projeção mais à direita da imagem: Sejam muito bem-vindos. Primeiro diálogo Transição Energética Justa no Rio Grande do Sul e o Patrimônio Mineral Gaúcho. Uma parte da plateia pode ser vista de costas assistindo ao vice-governador.
Gabriel reforçou as iniciativas da gestão estadual para trabalhar o tema aliando sustentabilidade e desenvolvimento - Foto: Joel Vargas/Ascom GVG

A importância da transição energética justa e da utilização responsável do patrimônio mineral do Estado foi tema de um evento realizado na manhã desta quinta-feira (18/4) no Instituto Caldeira, em Porto Alegre.  O encontro foi promovido pelo governo gaúcho, em parceria com a Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS), o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

Na abertura, o governador em exercício Gabriel Souza reforçou as iniciativas da gestão estadual para trabalhar o tema aliando sustentabilidade e desenvolvimento, como é o caso da elaboração do Plano Estadual de Transição Energética Justa do Rio Grande do Sul, um estudo inédito no Brasil, que representará importante entrega para o Estado e para as futuras gerações.

“Estamos trabalhando em um plano que estabeleça as diretrizes para que tenhamos, de fato uma transição energética justa e que garanta o fornecimento de energia e o uso das nossas reservas de riquezas naturais e, ao mesmo tempo, propicie renda e emprego para os gaúchos”, afirmou Gabriel.

Atualmente, tramita na Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) o processo de contratação da empresa que irá prestar o serviço de consultoria técnica para a elaboração do plano.

“Reconhecer a importância de uma transição da matriz energética a partir de iniciativas que promovam a produção e o uso de energias renováveis, bem como a manutenção e a criação de empregos, garantirá que essa transição seja não apenas ambientalmente benéfica, mas socialmente justa e inclusiva”, disse a titular da Sema, Marjorie Kauffmann.

Segundo dados do Departamento de Mineração da Sema, o Rio Grande do Sul detém 89% das reservas nacionais de carvão mineral. A matéria prima está diretamente associada à geração de energia elétrica ou à indústria, mas também tem relevância em outras áreas, como a produção de fertilizantes, produtos farmacêuticos e solventes.

O primeiro painel, Transição Energética Justa, discutiu a necessidade de uma mudança para um modelo econômico de baixo carbono, avaliando o impacto na segurança energética e no desenvolvimento socioeconômico.  O segundo painel debateu os minerais estratégicos e as tecnologias de baixo carbono, ressaltando a relevância da sustentabilidade mineral para a transição energética e para garantia da segurança alimentar.

“A difusão do conhecimento é papel do governo, das entidades e das associações, que devem trabalhar em um plano de comunicação, fazendo com que a sociedade perceba o potencial da nossa mineração. O diálogo é peça-chave para conseguirmos avançar nessa pauta”, ressaltou o secretário adjunto da Sema, Marcelo Camardelli, um dos palestrantes do evento.

Comprometido com acordos globais para o atingimento de metas de neutralidade das emissões de gases do efeito estufa (GEE), o Rio Grande do Sul busca alternativas visando ao desenvolvimento econômico em harmonia com a preservação ambiental. O governo gaúcho, por meio da Sema, lançou, em 2023, um conjunto de estratégias, no âmbito do programa Proclima 2050 para o enfrentamento das mudanças climáticas, fundamentado em quatro pilares, dos quais um deles é a transição Energética Justa.

Texto: Ascom Sema
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

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